O heroísmo quase lendário dos gregos lhes permitiu vencer, em terra e no mar, contra o vaticínio de seus próprios deuses, a máquina militar persa, a mais poderosa dos impérios da época. Esse feito talvez tenha sido possível porque eles lutavam por sua liberdade.
As guerras greco-pérsicas, pela hegemonia do mar Egeu, também chamadas guerras médicas ou ainda medo-persas, prolongaram-se por quase meio século, de 492 a 449 a.C. O nome de guerras médicas é impreciso e se deve ao fato de medos e persas terem sido considerados pelos gregos como um mesmo povo. O confronto originou-se da expansão do império persa, que submetera as colônias gregas da costa jônica e ameaçava a península helênica depois da ocupação da Trácia oriental.
No ano 499 a.C., diferentes cidades jônicas, entre elas Mileto, com ajuda ateniense, rebelaram-se contra o rei persa Dario I o Grande. O conflito propagou-se pelo norte até o Bósforo e pelo sul até Chipre. Os persas reagiram e subjugaram diversas colônias, até que, no ano 494 a.C., Mileto foi arrasada e seus habitantes deportados para a Mesopotâmia.
Primeira guerra. Sufocada a insurreição, Dario quis castigar as cidades gregas que tinham apoiado os rebeldes. A primeira invasão persa, liderada por Mardônio, conquistou a Trácia e a Macedônia, mas foi interrompida depois que tempestades causaram graves danos à frota.
Uma segunda invasão, no ano 490, foi comandada por Datis, à frente de um exército de cinqüenta mil homens, e Artafernes, chefe de uma frota de 600 navios. O exército persa ocupou Naxos, depois as ilhas Cíclades e passou daí para a península helênica. Ao desembarcar em Maratona, sofreu uma fragorosa derrota para as forças do ateniense Milcíades, que contava com menos homens mas melhor organização. Dario ordenou a retirada, para preparar nova ofensiva, que não se realizou porque ele morreu em 486 a.C.
Segunda guerra. O projeto de invadir a Grécia foi retomado por Xerxes, filho de Dario, que formou nova expedição com cerca de 300.000 homens e mais de 700 navios. Pretendia-se uma conquista lenta e segura. Os persas construíram uma ponte de barcas para cruzar o estreito do Helesponto, entre a Frígia e a Trácia, e construíram um canal na península do monte Atos, para facilitar seu avanço. Xerxes empenhou-se também em instalar na Macedônia uma sólida retaguarda, destinada a abastecer as tropas que iam ao combate.
Depois de choque naval no cabo Artemísio, Leônidas, à frente de um pequeno grupo de espartanos, tentou heroicamente deter, em agosto de 480 a.C., o poderoso exército persa no desfiladeiro das Termópilas, na Tessália. Os defensores foram aniquilados e o invasor caiu sobre a Beócia e a Ática. Temístocles ordenou a evacuação de Atenas e Xerxes saqueou e incendiou a cidade. Os gregos conseguiram recuperar-se e, sob o comando do espartano Euribíades, derrotaram os persas na batalha naval de Salamina, em setembro do ano 480 a.C., com o que o mundo helênico se salvou do desastre.
Xerxes teve que se retirar para a Ásia e deixou as tropas sob as ordens de Mardônio, que passou o inverno acampado na Tessália. No ano seguinte os gregos, chefiados por Pausânias, venceram-no na planície de Platéia, e, pouco depois, a frota persa foi aniquilada em Micala, na costa jônica, perto da cidade de Mileto.
Liga de Delos e a paz. A campanha de Xerxes, que começara vitoriosamente, resultou num fracasso total, já que não só foram destruídos o exército e a frota persa como se perderam os territórios do império na península helênica. Mas os conflitos não terminaram aí: os persas não se deram por vencidos e se empenharam novamente na conquista da Grécia e as colônias jônicas aproveitaram a debilidade persa para deflagrar novas revoltas, com o permanente apoio ateniense. A situação levou as cidades gregas, com exceção de Esparta, a unir-se na chamada liga de Delos, fundada em 478 a.C. e liderada por Atenas. Todos os seus membros deviam pagar um tributo, que era depositado no templo de Apolo, edificado na própria ilha de Delos.
A liga de Delos alcançou um grande triunfo quando, no ano 468 a.C., a frota de Címon, filho de Melcíades, derrotou as tropas persas nas margens do rio Eurimedonte, no sul da Anatólia. O triunfo converteu Atenas na cidade hegemônica do mundo grego, posição vista com receio por sua rival Esparta, o que provocou novos conflitos entre as cidades helênicas. Na Pérsia ocorreu uma conspiração contra Xerxes e subiu ao trono Artaxerxes.
A trégua estabelecida entre Atenas e Esparta em 451 a.C. permitiu que os gregos arrebatassem Chipre aos persas, graças à atuação da frota comandada por Címon. Finalmente, enviou-se à corte persa em Susa, no ano 449 a.C., uma embaixada encabeçada por Calias, que conseguiu fazer a paz, pela qual ambos os lados se comprometiam a não ultrapassar os limites geográficos mútuos e a permitir a independência das cidades do mar Jônio.
Terminavam assim as guerras greco-pérsicas, ainda que não os conflitos entre a cultura ocidental e oriental, reativados pela invasão dos territórios asiáticos por Alexandre o Grande.
As guerras greco-pérsicas, pela hegemonia do mar Egeu, também chamadas guerras médicas ou ainda medo-persas, prolongaram-se por quase meio século, de 492 a 449 a.C. O nome de guerras médicas é impreciso e se deve ao fato de medos e persas terem sido considerados pelos gregos como um mesmo povo. O confronto originou-se da expansão do império persa, que submetera as colônias gregas da costa jônica e ameaçava a península helênica depois da ocupação da Trácia oriental.
No ano 499 a.C., diferentes cidades jônicas, entre elas Mileto, com ajuda ateniense, rebelaram-se contra o rei persa Dario I o Grande. O conflito propagou-se pelo norte até o Bósforo e pelo sul até Chipre. Os persas reagiram e subjugaram diversas colônias, até que, no ano 494 a.C., Mileto foi arrasada e seus habitantes deportados para a Mesopotâmia.
Primeira guerra. Sufocada a insurreição, Dario quis castigar as cidades gregas que tinham apoiado os rebeldes. A primeira invasão persa, liderada por Mardônio, conquistou a Trácia e a Macedônia, mas foi interrompida depois que tempestades causaram graves danos à frota.
Uma segunda invasão, no ano 490, foi comandada por Datis, à frente de um exército de cinqüenta mil homens, e Artafernes, chefe de uma frota de 600 navios. O exército persa ocupou Naxos, depois as ilhas Cíclades e passou daí para a península helênica. Ao desembarcar em Maratona, sofreu uma fragorosa derrota para as forças do ateniense Milcíades, que contava com menos homens mas melhor organização. Dario ordenou a retirada, para preparar nova ofensiva, que não se realizou porque ele morreu em 486 a.C.
Segunda guerra. O projeto de invadir a Grécia foi retomado por Xerxes, filho de Dario, que formou nova expedição com cerca de 300.000 homens e mais de 700 navios. Pretendia-se uma conquista lenta e segura. Os persas construíram uma ponte de barcas para cruzar o estreito do Helesponto, entre a Frígia e a Trácia, e construíram um canal na península do monte Atos, para facilitar seu avanço. Xerxes empenhou-se também em instalar na Macedônia uma sólida retaguarda, destinada a abastecer as tropas que iam ao combate.
Depois de choque naval no cabo Artemísio, Leônidas, à frente de um pequeno grupo de espartanos, tentou heroicamente deter, em agosto de 480 a.C., o poderoso exército persa no desfiladeiro das Termópilas, na Tessália. Os defensores foram aniquilados e o invasor caiu sobre a Beócia e a Ática. Temístocles ordenou a evacuação de Atenas e Xerxes saqueou e incendiou a cidade. Os gregos conseguiram recuperar-se e, sob o comando do espartano Euribíades, derrotaram os persas na batalha naval de Salamina, em setembro do ano 480 a.C., com o que o mundo helênico se salvou do desastre.
Xerxes teve que se retirar para a Ásia e deixou as tropas sob as ordens de Mardônio, que passou o inverno acampado na Tessália. No ano seguinte os gregos, chefiados por Pausânias, venceram-no na planície de Platéia, e, pouco depois, a frota persa foi aniquilada em Micala, na costa jônica, perto da cidade de Mileto.
Liga de Delos e a paz. A campanha de Xerxes, que começara vitoriosamente, resultou num fracasso total, já que não só foram destruídos o exército e a frota persa como se perderam os territórios do império na península helênica. Mas os conflitos não terminaram aí: os persas não se deram por vencidos e se empenharam novamente na conquista da Grécia e as colônias jônicas aproveitaram a debilidade persa para deflagrar novas revoltas, com o permanente apoio ateniense. A situação levou as cidades gregas, com exceção de Esparta, a unir-se na chamada liga de Delos, fundada em 478 a.C. e liderada por Atenas. Todos os seus membros deviam pagar um tributo, que era depositado no templo de Apolo, edificado na própria ilha de Delos.
A liga de Delos alcançou um grande triunfo quando, no ano 468 a.C., a frota de Címon, filho de Melcíades, derrotou as tropas persas nas margens do rio Eurimedonte, no sul da Anatólia. O triunfo converteu Atenas na cidade hegemônica do mundo grego, posição vista com receio por sua rival Esparta, o que provocou novos conflitos entre as cidades helênicas. Na Pérsia ocorreu uma conspiração contra Xerxes e subiu ao trono Artaxerxes.
A trégua estabelecida entre Atenas e Esparta em 451 a.C. permitiu que os gregos arrebatassem Chipre aos persas, graças à atuação da frota comandada por Címon. Finalmente, enviou-se à corte persa em Susa, no ano 449 a.C., uma embaixada encabeçada por Calias, que conseguiu fazer a paz, pela qual ambos os lados se comprometiam a não ultrapassar os limites geográficos mútuos e a permitir a independência das cidades do mar Jônio.
Terminavam assim as guerras greco-pérsicas, ainda que não os conflitos entre a cultura ocidental e oriental, reativados pela invasão dos territórios asiáticos por Alexandre o Grande.
7 comentários:
Oi, esse texto está me ajundo em um trabalho que tenho para fazer sobre as guerras greco-persas. Vlw!
Obrigado !!
essa ´pesquisa ta me ajudando mto a fazer um trabalho da escola!!!
vlw!!!!!!!!!!
me ajudaram muito ne um trabalho na escola !!!
greg¬¬´
Oi
Esse texto ta me ajudando em um trabalho de História.
Valeu msm
Oi
Esse texto ta me ajudando em um trabalho de História.
Valeu msm
nao ajudou por que o meu e um dever e eu nao poss escreve tudo isso e podia ser resumido ou so falando o que foi.
loucos!!!!!!!!!!!!!!!
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